sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

PROTESTANTES X EVANGELICOS

Meus queridos e amados irmãos vivemos numa situação muito alarmante neste século XXI, onde temos visto uma variação dos termos do ser "cristão", ou seja baseado neste sentido, ao longo dos séculos da história da Igreja, temos observado que houve varias conotações, por exemplo surge no século XVI o termo "protestante" que no nosso dicionário significa: aquele que protesta. Baseado nisso segundo se tem da sua definição O termo protestante surgiu como apelido pejorativo para aquele grupo de príncipes eleitores e cidades imperiais alemãs que se atreveram a expressar seu protesto, o testemunho público de objeção, na Dieta de Speyer de 1529, contra o Édito de Worms que proibía crer e ensinar as doutrinas luteranas naquelas localidades do Sacro Império Romano-Germânico onde ainda não eram conhecidas, mas que entregava completa liberdade ao clero romano para rebatê-las e persegui-las naquelas localidades do império onde já havia sido implantado.
Surge o termo que muitos conhece pelo nome de "Evangelicos"bem evangelicos são protestantes? analizando o nosso século XXI, ser evangélico hoje não é mas protestante, e sim status, onde pessoas que viver de todo jeito. Mas é triste ver como o termo evangélico teve seu significado alterado, distorcido e corrompido. É possível ser “evangélico” e viver sem nenhum compromisso com a Palavra de Jesus. Se é pra ser chamado de evangélico da mesma forma como o termo é usado hoje em dia, não quero mais ser chamado assim. Afinal, o termo evangélico não está na Bíblia mesmo. Que me chamem apenas de cristão, protestante ou discípulo de Jesus. Hoje artistas cantam, pregam e depois vão fazer o que os impios fazem sem nenhum costrangimento, que evangelho estamos vivendo hoje.
Pois esta aqui o meu protesto, pois sou protestante. E me chamem assim.

Quero postar aqui um resumo de um texto escrito pelo Pr.Ariovaldo Ramos que expressa muito bem o que anseio para a Igreja:
“… Ser evangélico, pelo menos no Brasil, não significa mais, ser praticante e pregador do Evangelho (boas novas) de Jesus Cristo… .
Não quero mais ser evangélico! Quero voltar para Jesus Cristo, para a boa notícia que Ele é, e ensinou. … Voltemos à consciencia de que o caminho, a verdade e a vida é uma pessoa e não um corpo de doutrinas e/ou tradições, nascidas da tentativa de dissecarmos Deus; de que, estar no caminho, conhecer a verdade e desfrutar a vida é relacionar-se intensamente com essa pessoa: Jesus de Nazaré, o Cristo, o Filho do Deus vivo. … Não quero a espiritualidade que se sustenta em prodígios, no mínimo discutíveis, e sim, a que se manifesta no caráter.

… Voltemos à graça, à centralidade da cruz, onde tudo foi consumado. Voltemos à consciência de que fomos achados por Ele, que começou em cada filho Seu algo que vai completar; voltemos às orações e jejuns, não como fruto de obrigação ou moeda de troca, mas, como namoro apaixonado com o Ser amado da alma resgatada.

Voltemos ao amor, à convicção de que, ser cristão, é amar a Deus acima de todas as coisas e, ao próximo, como a nós mesmos; voltemos aos irmãos, não como membros de um sindicato, de um clube, ou de uma sociedade anônima, mas, como membros do corpo de Cristo. Quero relacionar-me com eles como as crianças relacionam-se com os que as alimentam, em profundo amor e senso de dependência; quero voltar a ser guardião de meu irmão e não seu juiz. Voltemos ao amor que agasalha no frio, assiste na dor, dessedenta na sede, alimenta na fome, que reparte, que não usa o pronome “meu”, mas, o pronome “nosso”.

Para que os títulos: pastor, reverendo, bispo, apóstolo, o que estes significam se todos são sacerdotes? Quero voltar a ser leigo. Para que o clericalismo? Voltemos, ao sermos servos uns dos outros aos dons do corpo que correm soltos e dão o tom litúrgico da reunião dos santos; ao, “onde dois ou três estiverem reunidos em meu Nome, eu lá estarei” de Mateus 18.20. Que o culto seja do povo e não dos dirigentes - chega de show! Voltemos aos presbíteros e diáconos, não como títulos, mas, como função: os que, sob unção da igreja local, cuidam da ministração da Palavra, da vida de oração da comunidade e para que ninguém tenha necessidade, seja material, espiritual ou social. …

Para que os templos, o institucionalismo, o denominacionalismo? Voltemos às catacumbas, à igreja local. Por que o pulpitocentrismo? Voltemos ao “instruívos uns aos outros” (Cl 3.16).

É esse também o meu pensamento.

Fiquem na paz do Senhor Jesus Cristo.

Um comentário:

Itzhak disse...

Eu sempre defendi isso que não é Evangélicos e sim Protestantes, pelo motivo que Evangelho significa Boas Novas, e Boas Novas é Jesus Cristo, mas Jesus Cristo não é religião então o termo Evangélico não pode existir.